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terça-feira, 30 de março de 2010

Média com manteiga

Anteontem viajei, nada demais, uns três dias em Curitiba para visitar mamãe. Até aí, tudo OK,
no último dia de viajem, assim que eu acordei, resolvi tomar café na lanchonete da esquina.
- Bom dia, dona. O que a senhora vai querer?
- Bom dia, só vou querer uma média com manteiga, e um pouco de leite, por favor.
- Como assim, moça?
- Como assim o que?
- O que a senhora pediu.
- Média com manteiga, depois você me trás um copo de leite.
- Dona, tem certeza?
- Mas é claro que eu tenho certeza! - Já ficando irritada
- Mas dona, como é que faz isso?
- Isso o que?
- A média com manteiga...
- Você trabalha em uma lanchonete, e vem me dizer que não sabe colocar uma manteiga em uma média?
- Saber eu sei, só não sei como a senhora vai querer tomar...
- Tomar? Ah, o leite. Eu quero só depois do pão.
- A senhora não pediu pão.
- Mas é claro que eu pedi! Meu querido, você tem algum problema de audição, como é que é?
- A senhora pediu média com manteiga dentro, só não sei se a senhora vai gostar de tomar isso, deve ser horrivel, cruz credo.
- Tomar? Como é que se toma uma média?
- Num copo, dona.
- Que copo? - A essa hora pensei que o cara era louco, coitado.
- Assim, óh.
E ele fez, e realmente era uma média com manteiga, quer dizer, quase. O menino colocou café com um pouco de leite dentro: "Olha, dona. Isso ai é a média, agora a senhora vai querer com ou sem manteiga?"

sexta-feira, 26 de março de 2010

Situações do dia a dia

Eu ando completamente desligada pela rua, ai você pensa: é errado. Tá, pode até ser, mas quantas vezes a gente passa pela praia, por parques, por praças, por gente, quantas vezes a gente já trombou com um desconhecido? Outro dia estava tendo aula de português e minha professora leu um texto de Clarice Lispector muito interessante, se me recordo bem, o título era "Caridades Odiosas". Nele o tema abordado foi uma situação muito comum nas ruas de qualquer lugar do país, quem nunca cruzou com algum mendigo ou alguma criança de rua? A personagem andava na calçada e passou por um menino na frente de uma doceria, o garoto logo agarrou sua saia para pedir um pouco de misericórdia: "Moça, me dá um doce?"
Ela o pegou pela mão e levou-o até o balcão onde ele não exitou ao apontar para um chocolate, e depois dois. Numa situação dessas, o primeiro sentimento foi a compaixão, mas ao entrar pela porta, um sentimento de vergonha: "Imagina se alguem conhecido está aqui?". A moça nem olhou para os lados, até pagar os doces e ver o menino sair correndo em disparada.
Na rua, com sinceridade mesmo, eu passo tão depressa que as pessoas não conseguem nem dizer uma sílaba, fico imaginando: "E se fosse meu irmão?"
Pois é, e se fosse seu filho? Seus pais? Seus primos?
O engraçado é que não é só isso, as pessoas andam tão depressa que nem param para dar um Oi ou um Bom Dia, é desconfortável falar com um estranho, sim. Mas as vezes a gente nem faz isso com o próprio vizinho. Isso dá muito o que pensar...
E as praias? As paisagens? Quantas vezes nós passamos por elas e nem percebemos a beleza? Com certeza reclamar todo mundo sabe: "Nossa, olha como tem lixo no chão, como as praias são sujas, como as ruas são esburacadas!"
Eu penso sempre comigo mesma, tenho que parar pra ver a beleza de toda coisa, minha vida, já é um presente a cada dia, e a vida de cada pessoa, mostra que não estamos sozinhos nesse grande mundo. (:

quinta-feira, 25 de março de 2010

Por que "Histórias em Fatias" ?

Nossa, como eu adoro escrever. O fato é que tenho cadernos espalhados por todos os cantos da casa (é sério!), minha mãe fica louca. Na verdade eu queria um título divertido, engraçado e diferente, então me veio isso aí, rs. Tenho papéis nas gavetas, nos livros e até embaixo da cama, toda essa bagunça de textos me lembrou "Páginas soltas" mas, esse é o nome de outro blog, e com certeza, outras histórias (:
Aqui vai ser o lugar que vou organizar todas as minhas crônicas, redações, histórias e afins, a internet realmente facilita tudo KKKK
Acho tão legal viajar nos pensamentos e eu sempre acho que é muito mais fácil escrever do que falar, escrevendo a gente pode ser o que quiser, podemos criar qualquer mundo só nosso, protestar, chingar e descontar a raiva, num papel a gente pode desenhar e se expressar através de traços e eu acho isso muitíssimo interessante, eu não sei como ainda tem gente que não gosta de ler e nem de escrever...